maio 30, 2002

Tudo passa, tudo passará... (Metal Contra as Nuvens - Legião Urbana - Disco: V)

Primeiro de tudo, agradecendo os comentários deixados aqui! =) Nati, a vida não se esconde, não! Larissa, muito legal a frase que você deixou! E é verdade o que você e a Cátia colocaram, esse momento que estou passando, seja sozinho em meio a tantas leituras para estruturar meu trabalho de conclusão, seja com os amigos que tenho, conversando com eles num jantar, terça à noite num restaurante mexicano, essa é minha vida. Não está em lugar algum, está aqui mesmo, onde deveria estar. E Haydee, 24 horas já é muito para um dia, né?? =P

E minha mãe vai bem, tem ido periodicamente ao médico. O motivo dos vasos terem se rompido, acho que não comentei aqui, é em virtude da diabete (com ou sem 's' no final?). Mas ela tem tomado mais cuidado agora.

Bem, preciso voltar ao trabalho. Só de lembrar que amanhã vou ter que trabalhar... =P

Ah, sim! A comida mexicana estava muito boa! Numa noite que eu estava morrendo de sono, tivemos um ótimo momento, meus amigos e eu! Conversas jogadas fora em um tempo agradabilíssimo! =)

...

"Índios" - Legião Urbana

Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.


Quem me dera ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.


Quem me dera, ao menos uma vez,
Explicar o que ninguém consegue entender:
Que o que aconteceu ainda está por vir
E o futuro não é mais como era antigamente.


Quem me dera, ao menos uma vez,
Provar que quem tem mais do que precisa ter
Quase sempre se convence que não tem o bastante
E fala demais por não ter nada a dizer.


Quem me dera, ao menos uma vez,
Que o mais simples fosse visto como o mais importante,
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.


Quem me dera, ao menos uma vez,
Entender como um só Deus ao mesmo tempo é três
E esse mesmo Deus foi morto por vocês -
É só maldade então, deixar um Deus tão triste.


Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta p'ra mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura p'ro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.


Quem me dera, ao menos uma vez,
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes.


Quem me dera, ao menos uma vez,
Fazer com que o mundo saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz ao menos obrigado.


Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente.


Eu quis o perigo e até sangrei sozinho.
Entenda - assim pude trazer você de volta p'ra mim,
Quando descobri que é sempre só você
Que me entende do início ao fim
E é só você que tem a cura p'ro meu vício
De insistir nessa saudade que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.


Nos deram espelhos e vimos um mundo doente -
Tentei chorar e não consegui.


Té mais!

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