junho 02, 2002

Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.


É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.


É um estar-se preso por vontade;
É servir a quem vende, o vencedor;
É um ter com que nos mata, lealdade.


Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos, amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luís de Camões

Lembranças do colégio, quando eu nem sabia quem era Renato Russo ou a Legião Urbana, e fui apresentado ao soneto de Camões. E só no cursinho é que fui entender o real significado do soneto, com o professor de literatura nos mostrando seu ponto de vista. Tão belas linhas, o uso do oxímoro (link obtido a partir do google), e fala da amizade que surge do Amor (maiúsculo, platônico e inatingível aos mortais; renascença...).

Fernanda, obrigado pelos comentários. Não creio que seja descolamento da retina, mas vou me certificar quanto a isso. =)

Nati! Adoro essa música da Legião! E que bom que você se lembre de mim ao ouvi-los, sempre! ;-)

Feriado totalmente comprometido pela gripe. Era para eu ter ido até Araraquara, mas com a garganta ruim, o nariz escorrendo e mais o monte de leituras que tive que adiar do feriado por estar de cama, acabei ficando por aqui. E ainda bem que existe irmão que vai na farmácia comprar aspirina C efervescente, senão estaria tombado na cama ainda, coberto até o pescoço! =P Duro é que agora foi a vez dele ficar doente...!

Ao menos consegui adiantar umas coisas, outras ficaram paradas como estavam antes do feriadão. Dentre estas, meu trabalho de conclusão. Falta tempo. Mas eu vou é dormir! =)

Té mais!

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