novembro 15, 2003

não me desespero,
de lado a outro ando,
pela sala, pela varanda,
na espera dela vir.

repasso pelas mãos
certas linhas outrora escritas.
da ingênua idéia
um sorriso me acomete.

no descanso espero por ela.
não sei se virá,
tampouco o que direi.
deve estar bela por aí...

os dias passam,
as noites, nem boas nem ruins.
sinto sua presença,
mesmo sabendo-se irreal.

não me desespero.
não sei se virá,
mas estarei por perto
quando chegar.

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