janeiro 22, 2005

Ao adormecer

Em estado de sonolência,
Dado o avançado da hora,
Que imagino eu,
Que pensamentos me vêm à mente
Neste momento de introspecção?

Não me atina saber.
Todavia, logro poder entender
O que nesta mente confusa
Passa.
Mas não entendo...

Dúvidas assim não me importunavam
Havia anos, e assim
De repente voltam à tona
Fraquezas há muito esquecido
Da existência delas.

Mas por que parei para pensar nisso?
A resposta não me atina,
A memória não se livra
De modo coerente,
Racional. E fico a divagar...

Mesmo estas linhas não me confortam,
Palavras e versos que
Não me saíam das mãos,
Hoje resolvem,
Sem aparente razão, aflorar.

Do meu peito, apenas uma sombra
Se põe a interromper meu adormecer.
Minhas fraquezas me deixam
Alerta.
Mas será que a defesa não é a fraqueza?

21/11/2004

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