setembro 23, 2001

É Primavera...

E pra marcar estação, vai um poema de Jorge Luis Borges, a quem tive o prazer de estudar numa matéria da FFLCH no ano passado. A história de fazer uma matéria lá é engraçada, mas depois (quem sabe amanhã) eu conto. Aqui vai o poema:

"LA ROSA

La rosa,
la inmarcesible rosa que no canto,
la que es peso y fragancia,
la del negro jardín en la alta noche,
la de cualquier jardín y cualquier tarde,
la rosa que resurge de la tenue
ceniza por el arte de la alquimia,
la rosa de los persas y de Ariosto,
la que siempre está sola,
la que siempre es la rosa de las rosas,
la joven flor platónica,
la ardiente y ciega rosa que no canto,
la rosa inalcanzable."


Borges foi muito bom, aprender um pouco sobre os escritores latinos, já que só conhecia a literatura brasileira e européia até então. E esse argentino escreveu, por meio de poesias, algumas coisas contra o governo de sua época. Mas este poema é de seu primeiro livro, e mostra um outro lado de sua obra, ainda com 22 anos. Preciso urgentemente retomar a leitura da pilha de xerox que tirei das "Obras Completas" dele!

Té mais!

Nenhum comentário :