abril 21, 2002

Paula de endereço novo! ;-)

e a Haydee com um template novo no blog dela, que digo que ficou muito bom! =)

Literae, visitem. ;-)

e não foi dessa vez que escrevi email's para todos que gostaria. faz mal não, qualquer hora eu escrevo.

como é difícil escrever a introdução de um trabalho. cada hora lembro de um detalhe, uma informação que não procurei antes e que me faz travar na hora de colocar no papel. preciso planejar melhor os pontos a colocar nesta introdução, mas preciso estar confortável com as informações que tenho disponíveis.

e amanhã, duas provas. enão estudei nada neste fim de semana inteiro para elas. talvez eu esteja confiante demais. agora há pouco chegou o email de uma amiga meio desesperada perguntando um monte de coisa que eu não faço a mínima idéia do que se trata. acho bom dar uma olhadinha na matéria agora... =P

boa lembrança, lendo o blog da Cris. hoje, dia de Tiradentes, mártir daquela inconfidência, inspirada na Revolução Francesa de três anos antes. aquela da liberdade, igualdade e fraternidade (mesmo que haja controvérsias quanto ao último). mas a inconfidência que Cecília cantou em versos, o desejo de ser livre, de guiar os próprios passos, sem ninguém a ordenar para onde. aquele sonho que não se concretizou... (será que um dia?...)

Romance XXIV ou Da Bandeira da Inconfidência - fragmento


...

E diz o Poeta ao Vigário,
com dramática prudência:
"Tenha meus dedos cortados,
antes que tal verso escrevam..."
LIBERDADE, AINDA QUE TARDE
ouve-se em redor da mesa.
E a bandeira já está viva,
e sobe, na noite imensa.
E os seus tristes inventores
já são réus - pois se atreveram
a falar em Liberdade
(que ninguém sabe o que seja).


Através de grossas portas,
sentem-se luzes acesas
- e há indagações minuciosas
dentro das casas fronteiras.
"Que estão fazendo, tão tarde?
Que escrevem, conversam, pensam?
Mostram livros proibidos?
Lêem notícias nas Gazetas?
Terão recebido cartas
de potências estrangeiras?"
(Antiguidades de Nîmes
em Vila Rica suspensas!
Cavalo de La Fayette
saltando vastas fronteiras!
Ó vitórias, festas, flores
das lutas da Independência!
Liberdade - essa palavra
que o sonho humano alimenta:
que não há ninguém que explique,
e ninguém que não entenda!)
E a vizinhança não dorme:
murmura, imagina, inventa.
Não fica bandeira escrita
mas fica escrita a sentença.


...

Romanceiro da Inconfidência - Cecília Meireles

deixe-me ir! uma ótima semana a todos!
té mais!

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