... o sonho não acabou ...

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domingo passado participei de mais uma etapa do >Campeonato Paulista de Trekking, em Mogi Mirim! foi a primeira etapa do segundo turno, e foi muito divertido participar! A equipe contava com quatro pessoas, mas somente eu tinha participado da outra vez, o que significa que foi como estrear novamente neste tipo de competição! =) encurtando a história, cometi alguns erros, tive mais pressa do que deveria, mas meus companheiros de equipe foram bem e terminamos em 45º de um total de 84 equipes! para uma estréia, foi muito bom mesmo! só para ter uma idéia, não perdemos nenhum posto de controle no meio da trilha e, se daquela vez perdemos mais de 13mil pontos, desta foram pouco mais de 1,8mil, o que é uma grande evolução neste tipo de esporte! mal posso esperar pela próxima etapa agora em agosto!

andei dormindo mal nas últimas semanas, praticamente todos os dias. acho que não me lembro de nenhuma noite que tenha dormido bem nestas três semanas que passaram, mesmo nos fins de semana. esta última sexta foi a pior, acordar no susto, sabe como é? bom, se não sabe, não queira e não desejo isso pra ninguém. trabalho, trabalho e trabalho... mas foi tudo entregue, aos 45 do segundo tempo, mas dentro do prazo e foi realmente um alívio! agora tenho menos uma coisa a fazer na minha lista de prioridades, que a propósito conta com mais de 50 linhas (não estou brincando, quem me dera...!) para este semestre!

hoje ainda não consegui dormir direito, talvez ainda esteja na adrenalina do trabalho. era para ter feito um monte de coisas hoje, mas não fiz nada. parece que não estou com ânimo para fazer tudo o que preciso fazer, o que é ruim. e agora sinto falta de preencher meus fins de semana como acontecia no começo do ano, apesar de não serem completamente inúteis. mas enfim, life goes on.

estava lendo o último post no blog da Gaby no hotmail, sobre umas gafes que ela cometeu em seu passado. aí me lembrei de uma que eu cometi na minha infância, que foi bem perigoso, mas que não passou de um momento tenso na vida dos meus pais. eu tinha uns seis, sete anos. minha mãe tinha aberto a loja lá em casa fazia algum tempo e ficava aberto (ainda fica na verdade) até tarde. num final de dia, já estava escuro mas as lojas da rua ainda estavam abertas, estávamos meu irmão e eu na frente da loja, a funcionária já tinha ido embora e minha mãe estava atendendo uns caras no fundo da loja. não sei o que foi que meu irmão disse que me fez entrar lá para o fundo da loja. quando vi, minha mãe estava atrás do balcão, um dos caras estava passando por trás dela e o outro estava na frente dela. ambos vestiam jaquetas pretas, um era bem alto, o outro tinha um pouco mais de altura que minha mãe (que tem 1,5m). quando parei do lado daquele que estava de frente pra minha mãe, vi que ele segurava alguma coisa na mão por isso do balcão. é, meu amigo, era uma arma. eu olhei atônito pra cena por um instante, vi os dois caras, olhei pra minha mãe e disse "mãe, isso é um assalto?". ela não sabia o que dizer. deve ter vindo aquele medo de que algo pior acontecesse. o da arma chegou a dizer calmamente pra ela algo do tipo "é seu filho? não faça nada estúpido ou algo de pior pode acontecer." não lembro exatamente o que ele disse. imagino o que deve ter passado pela cabeça da minha mãe quando eu cheguei ali e fiz aquela pergunta pra ela. o medo que deve ter sentido naquela situação pelos filhos pequenos (se eu tinha seis, sete, meu irmão tinha oito) e sem ninguém para pedir ajuda. meu pai era feirante e toda noite ia comprar as verduras e legumes para a feira do dia seguinte. depois eu fui pra fora da loja e disse pro meu irmão "mamãe está sendo assaltada." assim, na maior tranquilidade. ele ficou todo agitado, arregalou os olhos e deu uma olhada pra dentro da loja. depois o que me lembro é de ver os dois caras sairem correndo dali pra rua.

o tempo passou, nunca ouvi ninguém comentar daquele dia lá em casa. mas algumas vezes de lá pra cá eu voltei a lembrar daquela minha ingenuidade, de chegar do lado de um assaltante com uma arma apontada pra minha mãe e perguntar pra ela se era um assalto. seis anos, não podia querer ser todo consciente do que acontecia ao meu redor. mas às vezes penso se não continuo sendo assim para algumas coisas, e é sempre bom parar para refletir a respeito quando me descubro pensando nisso.

talvez eu esteja sendo ingênuo novamente em algo que deveria ser importante...

comprei o curso de francês do tell me more! básico + intermediário em promoção! rs torço para que o investimento valha a pena, mas isso não substitui a necessidade de um curso em sala de aula no futuro. ano que vem, me aguardem! ;-)

se eu fizer tudo o que quero fazer no ano que vem, estarei perdido...! pós, idiomas, viagem pela europa... provavelmente precisarei replanejar muitas coisas até lá. bem, keep it in mind!

té mais!