setembro 16, 2006

o brasil é o país do futuro

as eleições estão aí. no próximo dia 1o. de outubro iremos eleger os novos representantes do povo para presidente, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais. nessa data, milhões de brasileiros irão exercer sua cidadania e fazer suas escolhas daqueles que ficarão no poder pelos próximos quatro anos.

não falo muito de política por aqui, mesmo porquê este assunto é discutido em todos os meios de comunicação existentes e tanta gente apresenta sua opinião a respeito que eu seria apenas mais um dentre tantos a comentar toda a sujeira que cerca esse meio.

mas o problema desta eleição específica é maior que as anteriores, porque desta vez está bem mais difícil de se escolher. não para presidente ou governador, veja bem. já tomei minha decisão e não vou mudá-la até o dia da votação. o problema são as demais escolhas. como acreditar que, qualquer que sejam os senadores e deputados eleitos, eles não irão continuar o que é praxe no planalto central? é difícil crer que haverá uma mudança ética tão profunda no bando de políticos que assumirão as cadeiras, tanto nas assembléias estaduais quanto no congresso nacional. e pior, ver que os políticos envolvidos nos escândalos do mensalão, dos sanguessugas e etc estarão lá novamente torna ainda mais impossível acreditar em tal mudança.

encontrar um político honesto é como procurar uma agulha num palheiro (perdoe-me a comparação esdrúxula). que existem, devem existir, mas quem resiste à tentação com tanto dinheiro 'voando' de mãos em mãos naquela ilha? semanas atrás, não lembro qual das colunas de veja, dizia que era preciso ler as pesquisas de forma inversa. por exemplo, nos eua, se existem 40% de americanos que aprovam o governo bush, então existem 60% que não o aprovam! ou o melhor exemplo que o colunista apresentou, do caso de rondônia, não sei quantos eram os deputados, mas do total da câmara estadual apenas um não estava envolvido no escândalo. quem seria esse um e como ele manteve-se fora de toda a roubalheira que ocorria entre seus colegas?

por fim, falando da escolha para presidente, não quero dizer que isso realmente aconteceu ou que o governo fez de propósito, mas digam se não parece que voltamos no tempo em que a vida política era comandada pelos coronéis, que davam comida para as pessoas em troca do seu voto nas eleições? a impressão é que os programas sociais do governo farão a diferença nesta eleição, com a vantagem que é tudo legal e com o apoio da população, especialmente a de baixa renda que recebeu os benefícios dessa política.

qualquer que seja o político a assumir a presidência, que continue o Lula ou assuma outro, espero que a educação seja realmente uma prioridade. porque hoje o que move as pessoas neste momento de exercício de cidadania é o bolso e o estômago, e não a inteligência e a visão de futuro do nosso país.

será que um dia vamos realmente ser o país do futuro?

té mais.

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