About me

há meses venho pensando em refazer esta página de auto-apresentação. muitos rascunhos foram feitos, o que não deixa de ser engraçado, já que este texto que você lê nada se utilizou do que foi escrito em folhas de papel anteriores. algumas ideias nelas contidas permaneceram, mas com outras palavras, talvez o mesmo sentido.
na verdade pensei em escrever um manifesto, algo no qual as pessoas acreditassem e divulgassem por aí. mas de cara descartei essa ideia, afinal nunca me dei bem com essas coisas de grandeza. e, quando muito, o melhor que faço é alterar hábitos próprios, o que já é muito, visto que muitos passam a vida tentando mudar aqueles ao redor sem jamais questionar a si mesmos.
mas nada de críticas. lembro-me de uma redação que escrevi no colégio certa vez. era uma auto-apresentação também, e precisava ter algo diferente do que normalmente se escrevia. ‘normal’... juro que ainda vou tentar escrever algo a respeito do que se entende por ‘normal’. mas voltando ao assunto. iniciei a dita redação com a implacável questão metafísica do ‘quem sou eu?’, que afinal não interessava nome, se o que se queria descrever era a pessoa em si, suas características mais marcantes e o meio em que vive e convive.
‘o ser humano é um ser social’. ‘o ser humano é um ser individual’. nada mal. mas falar sobre isso tudo enche várias páginas, acredite, eu tentei e não fui muito longe. melhor ficar na constatação do que teorizar a respeito. descrever o ser humano, o ser social, tem lá suas linhas comuns, sua forma de viver em sociedade, sua história. mas o ser individual, esse é extremamente complexo porque envolve tantos e tantos aspectos que é difícil de explicá-los, mesmo que se tome como base um único ser.
e, no caso, esse ser sou eu mesmo. nunca pensei que conseguiria enrolar tanto para falar de mim. não deixa de ser irônico, afinal tudo que foi escrito acima saiu de mim e portanto diz algo a meu respeito. mas é como a questão dos rascunhos, se é que vou conseguir me fazer entender. estamos sempre tentando nos reescrever, a cada momento, a cada nova situação que vivenciamos, passamos a ter uma nova perspectiva sobre nossas experiências, às vezes mudamos completamente devido a certas ‘verdades’ com as quais somos confrontados. e vamos assimilando a tudo isso com o passar do tempo. mais que isso, cada um de nós passa por experiências na vida completamente singulares, pessoais e de interpretação própria, o que torna cada ser único.
não lembro o autor que disse que o ser humano é um ser egoísta por natureza, Freud talvez. sempre se vê como o centro de seu universo. foi um capítulo de um livro para a matéria de R.H (recursos humanos, no mundo corporativo) no qual li (desculpe, também não me lembro o autor mas prometo procurar e indicar corretamente seu nome aqui) que os grandes gênios são aqueles que mantém a mente aberta para toda sua experiência, todo seu conhecimento, e que dessa forma aquilo que criam, apesar de ser para si mesmos, acabam por beneficiar toda a humanidade. e o autor cita Aristóteles como exemplo disso, e algum ditador da era contemporânea como o contraposto.
mas enfim, contar toda minha vida não faz parte de meu objetivo com esta página. continuo a repensar em muitas coisas que faço na vida, e ainda não assimilei bem que serei assim até o fim de meus dias. ainda há um pouco de idealismo e crença de que posso mudar o mundo, como todo jovem. contar minha vida fica para uma próxima oportunidade, em breve eu espero.
basta muito pouco. sagitariano no signo, aquário de ascendente. adoro a liberdade, sei que há limites, mas continuo a acreditar. é um conceito muito amplo, difícil de se definir, mas que toda pessoa tem uma certa noção do que seja. ‘democracia é um estado de espírito’ difícil de se alcançar, e tem sido o grande desafio das sociedades ocidentais. será?
‘penso, logo existo’ (Descartes). o ser humano é um ser que duvida. eu sou um ponto de interrogação. muitas dúvidas circundam minha mente no momento presente. amigos são tudo nessa vida, ajudam-nos a dar os passos com mais segurança. mas o caminho somos nós quem devemos decidir qual seguir.
prometo que não escreverei tantas frases desconexas. ando num momento bem pensativo ultimamente.
essa coisa de vida on-line e vida real. juro que não consegui mesclar esses dois mundo ainda. mas estou trabalhando nisso. no mundo web parece que conseguimos ser nós mesmos, em essência. sem querer generalizar, claro. fui frequentador de salas de bate-papo por dois anos, do fim de 98 ao início de 2000 e já vi muito tipo de gente diferente que passa por esses lugares. mas nesse mundo dos blogs, alguns deles apresentam a essência da pessoa que o escreve, e isso fascina.
a pretensão era apoiar a imaginação para escrever novos textos, uma vez que gosto de escrever. mas não consegui ainda direcionar para isso. têm muitos blogs por aí inspiradores, todavia, o que me motiva a manter a ideia sempre ao alcance. até o presente momento, escrevi apenas um texto desde que abri esse blog, há mais de ano.
terminei a faculdade de administração de empresas em 2002. entrega de TCC, formatura e colação de grau. sempre bate aquela saudade daqueles cinco anos... do ambiente e principalmente dos amigos. antes, tinha feito colégio técnico de eletrotécnica, na ETFSP, mais conhecida como Federal, depois CEFET-SP e hoje Instituto Federal (ensino superior), ali no Canindé, bairro da zona norte desta cidade. São Paulo, para quem não sabe.
gosto de ler. muitos dos sites que visito possuem algo interessante a ser lido. vou lembrar disso e incrementar a lista de links que tenho no blog. há muitos escritores pela internet, a variedade é imensa. isso é bom, a internet permitiu a muita gente ter o espaço para divulgar seu trabalho. já li muitos livros, em geral de literatura portuguesa ou brasileira, coisas de colégio, além de vários daquela série Vaga-Lume, da editora Ática. tem também a série dos ‘Caras’, do Pedro Bandeira. um dos que me impressionaram muito foi o americano Edgar Allan Poe e seu conto ‘O Retrato Oval’, que uma professora de redação do colégio nos apresentou em sala. Outro, também na linha do conto, só que dessa vez policial, foi o Jorge Luis Borges, escritor argentino, o qual estudei em uma matéria na FFLCH. tem sempre os clássicos, Machado de Assis, Mário de Andrade. Mais recentemente comecei a comprar livros de Vinicius de Moraes, Clarice Lispector, Cecília Meirelles, Victor Hugo, Plabo Neruda. aos poucos vou lendo, mais devagar do que gostaria. O que encabeça a lista dos melhores livros que já li é Musashi, do Eiji Yoshikawa, que conta a história do maior espadachim japonês de todos os tempos. recomendo a leitura a todo mundo!
música é outra coisa da qual gosto muito. mas sou apenas bom ouvinte. rock em geral, e nada muito pesado. verdade que andei bem desatualizado por uns tempos, nem sei direito quais as bandas que atualmente tocam nas rádios. tem o Creed, o Linkin Park, Muse, Florence + The Machines, The Killers, The Fray, Biffy Clyro, mas gosto mesmo dos mais antigos, Aerosmith, U2, Green Day, Pink Floyd, Beatles. mas não são todas as músicas deles que me atraem, apenas algumas. Também gosto da Alanis Morissette, The Corrs, Fiona Apple, Joni Mitchell. Dos nacionais, Pato Fu eu adoro, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Titãs, Cássia Eller, Skank, CPM 22. e não posso deixar de citar a Legião Urbana. gosto muito das letras do Renato Russo, sempre fonte de inspiração em momentos mais duros da vida.
trabalhei por mais de quinze anos no mercado financeiro, até pedir demissão em dez/2015. 2016 está apenas começando e ainda não sei bem o que pretendo fazer, a ansiedade é grande mas os caminhos à frente são inúmeros.
bem, acho que é isso. não consigo pensar em mais nada que seja interessante deixar registrado aqui. até que escrevi bastante (demais, na verdade!), para alguém que não gosta de escrever sobre si mesmo.

04/09/2002
atualizado: 18/04/2003
atualizado: 03/01/2016

té mais!
edson


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