É tarde! Os sinos que há pouco badalavam já não o fazem mais. É tarde! A luz que brilhava ao dia claro já não é mais a mesma. É tarde! Tudo que sonhei nesses dias, do mais perfeito ao mais sublime, tudo se foi... Se foi com meu coração... Meu coração que estava cheio de ternura, alegrias mil, mil melodias, agora está longe, tão longe que não o vejo... ...
É tarde! A tempestade chega, e o azul do céu foge. As nuvens se fecham e a chuva cai, dando fim ao meu sentimento nobre... E o que me resta não se sobressai! É tarde! As alegrias da infância, as rebeldias da adolescência, nada me manterá sobre esta corda bamba, porque as marcas da experiência foram maiores, muito maiores do que eu podia imaginar...
Mas é tarde! O brilho dos olhos dela, que significavam tanto para mim, não me olham mais. É tarde! A noite chegou, a escuridão chegou, e o porvir é mais incerto... Queria acreditar que aqueles dias em que a encontrava, quando ela sorria, ria, aqueles dias seriam eternos. Queria acreditar que sonhos podiam se tornar realidade. Eu acreditava, não acredito mais... Não acredito mais em mim... ...
É tarde! Minhas horas estão acabando, os minutos estão se acabando. Minha vida não existe mais... É tarde! Esses são meus últimos dias, meus últimos suspiros, meu último expiro...
Ah! Sonhar! Sonhar que o mundo seria diferente, que tudo seria diferente, que eu seria diferente... Sonhar! Sonhar com o impossível, com o inimaginável! Mas ah! Sonhar não adiantou... ...
Viver, na vida errante dos ciganos, esse é o meu destino! Passageiro andante da paixão, caminhando à procura do amor, o amor que perdi pelo caminho. Meu caminho de pedras, que sequer me agüentou aos primeiros passos... Agora estou só, só nesse mundo que criei, só nessa vida que não me quer, só, simplesmente só...
Mas não posso, eu quero mas não consigo, deixar passar, deixar de sentir, deixar tudo aquilo em que me inspirei, tudo que me fez sofrer, deixar tudo isso para começar de novo, tudo... Porém não adiantaria! Seria tudo igual, os mesmos erros, as mesmas lacunas, as mesmas agonias, o mesmo sofrimento... ...
E continuo a seguir, a seguir minha sombra, a seguir meu reflexo... A me procurar, a procurar um sentido, o sentido que perdi, a perda dos ideais, pulverizados pela realidade, pela dura e vil realidade...
É tarde! Meus ideais acabaram. Meu sonho acabou. Minhas crenças acabaram. Minha vida acabou... O manto que me cobria, que me escondia, que me defendia, não existe mais. E, ao espelho, o que vejo? O nada, o vazio de minha vida, do que ela foi até este momento. É o fim, o fim de tudo e de todos, o fim de minhas certezas, o fim de mim... ...
É tarde! A tempestade chega, e o azul do céu foge. As nuvens se fecham e a chuva cai, dando fim ao meu sentimento nobre... E o que me resta não se sobressai! É tarde! As alegrias da infância, as rebeldias da adolescência, nada me manterá sobre esta corda bamba, porque as marcas da experiência foram maiores, muito maiores do que eu podia imaginar...
Mas é tarde! O brilho dos olhos dela, que significavam tanto para mim, não me olham mais. É tarde! A noite chegou, a escuridão chegou, e o porvir é mais incerto... Queria acreditar que aqueles dias em que a encontrava, quando ela sorria, ria, aqueles dias seriam eternos. Queria acreditar que sonhos podiam se tornar realidade. Eu acreditava, não acredito mais... Não acredito mais em mim... ...
É tarde! Minhas horas estão acabando, os minutos estão se acabando. Minha vida não existe mais... É tarde! Esses são meus últimos dias, meus últimos suspiros, meu último expiro...
Ah! Sonhar! Sonhar que o mundo seria diferente, que tudo seria diferente, que eu seria diferente... Sonhar! Sonhar com o impossível, com o inimaginável! Mas ah! Sonhar não adiantou... ...
Viver, na vida errante dos ciganos, esse é o meu destino! Passageiro andante da paixão, caminhando à procura do amor, o amor que perdi pelo caminho. Meu caminho de pedras, que sequer me agüentou aos primeiros passos... Agora estou só, só nesse mundo que criei, só nessa vida que não me quer, só, simplesmente só...
Mas não posso, eu quero mas não consigo, deixar passar, deixar de sentir, deixar tudo aquilo em que me inspirei, tudo que me fez sofrer, deixar tudo isso para começar de novo, tudo... Porém não adiantaria! Seria tudo igual, os mesmos erros, as mesmas lacunas, as mesmas agonias, o mesmo sofrimento... ...
E continuo a seguir, a seguir minha sombra, a seguir meu reflexo... A me procurar, a procurar um sentido, o sentido que perdi, a perda dos ideais, pulverizados pela realidade, pela dura e vil realidade...
É tarde! Meus ideais acabaram. Meu sonho acabou. Minhas crenças acabaram. Minha vida acabou... O manto que me cobria, que me escondia, que me defendia, não existe mais. E, ao espelho, o que vejo? O nada, o vazio de minha vida, do que ela foi até este momento. É o fim, o fim de tudo e de todos, o fim de minhas certezas, o fim de mim... ...
Meados de 98 / julho de 99
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