fevereiro 17, 2007

histórias de espíritos

crédito à Evinha, que trabalha na área e já tem mais de 20 anos de casa, ou seja, já é patrimônio da empresa! ;-) baseada em fatos reais, ocorrido com uma tia dela.

a moça nem reparou na hora, e quando se deu conta o sol já tinha se posto no horizonte e a escuridão já reinava na cidadezinha em que morava. não me lembro onde trabalhava, se num hospital ou num consultório, mas saiu depressa, afinal não era nada seguro uma mulher andar sozinha à noite, já naqueles tempos.

as ruas estavam desertas. resolveu cortar caminho pela rua do cemitério, que lhe salvaria alguns minutos de caminhada. as luzes da rua eram fracas, mas ainda assim distinguiu um vulto vindo na direção contrária. seu coração começou a palpitar mais acelerado à medida que ambos se aproximavam. pensou em atravessar a rua, desistiu pois sabia que só demonstraria que estava com medo. continuou a caminhar olhando o sujeito, agora mais perto, vindo diretamente de encontro a ela.

era um grandalhão, forte e de roupa meio suja. parecia meio bêbado e tinha os olhos fixos nela. iria abordá-la, isso era fato. para onde fugir não havia, de um lado o muro do cemitério, do outro a rua deserta, ninguém a quem pudesse pedir ajuda. estavam cada vez mais próximos. ela respirou fundo e manteve a calma.

finalmente deram de frente um para o outro. ela olhou nos olhos dele, quase sem expressão, seus braços largados disfarçando suas mãos trêmulas. ele não notou, no estado embriagado em que se encontrava, e disse ao se aproximar um passo:

"uma belezura dessas dará um bom caldo!"

e ela, sem nem pensar muito, retrucou:

"se eu estivesse viva, iria adorar!"

o que se viu na seqüência foi um bêbado numa carreira desembestada rua afora, preferindo não descobrir se era ou não verdade que havia acabado de se deparar com uma fantasma!

=)

té mais!

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